domingo, 25 de novembro de 2012

Rádio e Educação




Pode parecer anacrônico em tempos de redes sociais digitais falar em rádio e educação. Mas não é.  O II Seminário Latino-Americano de Rádio e Educação – saberes em sintonia,  que aconteceu entre os dias 5 a 8 de novembro em Fortaleza,  promovido pela  Universidade Federal do Ceará em parceria com a ONG Catavento Comunicação e Educação, mostrou que a convergência de tecnologias e linguagens pode ser algo que ultrapassa e aproxima fronteiras.

Reafirmar o princípio da comunicação como direito humano foi o foco de diversas mesas que reuniram  experiências dos diversos contextos e países da América Latina.  A programação do evento propiciou um Panorama do Rádio Educativo, Rádio-Escola e Interação Comunitária, Desafios Atuais da Comunicação e Políticas Públicas, Rádio Educativo, Rádio Web e Educação, Comunicação e Interação Juvenil,  Cultura Escolar e Participação, mesa da qual tive a honra de fazer parte compartilhando algumas experiências desenvolvidas com rádio em projetos escolares.

Além de mesas, palestras, grupos de trabalho e oficinas que fizeram parte do evento, a diversidade de idéias e talentos do I Festival Latino-americano de Rádio Educativo foi a possibilidade de conhecer formas alternativas de produção radiofônicas e intervenção sonora dos mais diferentes lugares com pessoas de todas as idades. Parte de tais experiencias pode ser vista no blog do evento.

Um encontro cruzando olhares, vozes e experiências provindos das universidades, ONGs, escolas, coletivos, rádios comunitários  e muitos outros representando países como Argentina, Colombia, Uruguai, Bolívia, Venezuela, Peru, Equador, e obviamente, o Brasil. Nomes como Gabriel Kaplun, Carlos Rodrigues Brandão, Deisimer Gorczevski, Alma Montoya se alternavam com desconhecidos contando suas histórias provindas desde as vozes da selva amazônica até o pampas.

Se o afeto e a diversidade foram algumas marcas que fizeram parte dos saberes em sintonia, um legítimo Forró Pé de Serra selou o encontro numa mistura de ondas, ritmos e danças híbridas com balanços nordestinos e caribenhos.  

A gentileza presente em todos os momentos do evento, o carinho na acolhida e permanência dos convidados foi um “detalhe” que não deixou de ser reconhecido por todos.  E por isso, deixo registrado esse carinho com imensa gratidão a toda equipe organizadora, particularmente a Edgard, Thiago, Luana e Lac  compartilhando pequena amostra de tudo que recebemos de lembrança para levar. 


Entre saberes e sabores, as poesias do lugar, as texturas do algodão bordado, os desenhos em areia colorida, os doces (cocadas, rapaduras) o caju, e a cachaça da terra para completar a sintonia. Afinal , ninguém de ferro, não é mesmo? 


Um comentário:

Anônimo disse...

Oi, Mônica, que lindo o seu post! Fiquei muito feliz com os comentários e a gentileza da sua escrita. Agradecemos a sua presença e até os próximos encontros.
Grande abraço,
Luana Amorim